quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Aula 3 - Rafinha 2.0

Nosso terceiro encontro foi marcado por dois momentos. O primeiro, versou sobre as reflexões dos alunos e pontuações da professor Salete quanto ao texto de André Lemos Cunha, outrora estudado. Já a segunda parte do nosso encontro, pela visualização do interessante vídeo "Rafinha 2.0" (que estará disponível ao final deste post).

O vídeo "Rafinha 2.0" é um retrato fiel do impacto desse velho-novo mundo que vivenciamos, o nosso "futuro do presente", tão bem dito por Cunha em suas explanações. O futuro do presente é aqui, é agora. Se, por um lado, este mundo pode ser um tanto assustador aos mais velhos, ele não é restrito aos jovens unicamente. No entanto, como estes estão completamente inseridos no novo contexto, nada lhes é estranho - pelo contrário. É algo tão comum, banal, ou para ser ainda mais clara: natural. Faz parte do cotidiano deles, faz parte da sua forma mais natural de "viver".

Fazendo um paralelo, recordei minhas primeiras experiências com computador, em idos de 1995. Ainda era uma criança. O currículo da escola em que estudava contemplava aulas de Informática e, na época, minha vó, mentora da minha vida escolar, já conseguia vislumbrar a importância daquilo no futuro - algo que para uma criança não passava de uma mera brincadeira - afinal, nada fazíamos além de mexer no Paint.

"A única diferença entre Rafinha e você é que ele está crescendo num mundo bem diferente daquele em que você foi criado..." - diz uma das partes do vídeo. E é verdade. Considerando que o adolescente em questão tem singelos 16 anos em idos de 2007 e eu vivenciei os mesmos 16 em 2000, fato incontestável: o "mundo" de Rafinha é infinitamente maior e cheio de possibilidades comparado ao que vivi na mesma idade...

Lembro que aos 15 eu mal sabia o que era um email. Então um colega questionou se eu tinha um e, diante da minha negativa, criou para mim no já dinossauro "zipmail". Não preciso dizer que nunca o usei. Na época, não tínhamos computador em casa - algo que veio acontecer no ano seguinte, já aos 16 anos.

De lá pra cá, a mudança foi assustadora e, creio, extremamente positiva. A reflexão em sala surtiu efeito: saí pensando sobre o que estamos tendo a possibilidade de vivenciar no hoje. Não dá para minimizar o impacto da rede e das mídias em nossos dias. Existem outros tantos pontos que gostaria de comentar quanto a minha vivência nesse processo... O mundo nunca se mostrou tão grande e, ao mesmo tempo, tão acessível quanto agora.

Segue o vídeo:


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